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COMPORTAMENTO E MENTALIDADE

A mesma ciência que criou os antidepressivos, também mostra que nossas escolhas podem transformar toda a nossa expressão genética.


A ciência mostra que a pessoa tem mais poder sobre si do que imagina.


Pesquisas em neurociência, psicologia e epigenética indicam que nossos pensamentos, comportamentos e ambiente influenciam profundamente quem somos — e que temos mais controle sobre essas influências do que muitas vezes acreditamos.


Neuroplasticidade: o cérebro é maleável. Experiências, aprendizado e práticas repetidas (como estudo, exercícios ou meditação) reorganizam conexões neurais, fortalecendo habilidades e reduzindo padrões indesejados. Isso significa que podemos treinar atenção, memória, autorregulação e até emoções ao longo do tempo.

Autorregulação emocional: estratégias como reavaliação cognitiva (mudar o significado de uma situação), respiração, atenção plena e pausas deliberadas ajudam a diminuir respostas automáticas de estresse e a escolher reações mais adaptativas. Com prática, essas respostas se tornam mais naturais.

Hábitos e comportamento: comportamentos repetidos moldam hábitos. Pequenas mudanças consistentes (rotina de sono, exercício, organização, metas claras) produzem transformações grandes a médio e longo prazo. Ferramentas como planejamento, reforço positivo e monitoramento ajudam a mudar hábitos com mais eficácia.

Epigenética e estilo de vida: embora o material genético seja fixo, a expressão dos genes pode ser modulada por fatores ambientais — alimentação, atividade física, sono, estresse e relações sociais. Assim, escolhas de estilo de vida influenciam saúde física e mental em níveis biológicos.

Aprendizado e mentalidade: a mentalidade de crescimento (acreditar que capacidades podem ser desenvolvidas) promove persistência, maior empenho e melhores resultados. Pessoas que adotam essa visão tendem a buscar desafios, aprender com erros e melhorar ao longo do tempo.

Relações e contexto social: ambientes e pessoas ao redor moldam comportamentos e crenças. Escolher ambientes de apoio e cultivar relações positivas amplia recursos emocionais e oportunidades de mudança.


Implicações práticas


Comece pequeno: metas pequenas e consistentes geram progresso e fortalecem a motivação.

Treine a atenção: práticas de mindfulness ou exercícios de foco melhoram autorregulação.

Reestruture pensamentos: questionar interpretações automáticas pode reduzir ansiedade e melhorar decisões.

Cuide do corpo: sono, alimentação e exercício influenciam cognição e humor.

Procure apoio: terapia, grupos ou mentores aceleram mudanças sustentáveis.


Em suma: ciência e evidências mostram que, embora nem tudo esteja sob nosso controle, temos influência real e mensurável sobre nossa mente, comportamento e saúde. Com práticas deliberadas e ambiente adequado, é possível transformar aspectos centrais da vida e do bem‑estar.


Rute Borges, Psicóloga, Especialista em Ansiedade, Traumas, Família, Dep. Química I Palestrante I Escritora I CEO da Arbor Editora.

@ruteborges_psicologa_escritora

@arboreditora.ruteborges

 
 
 

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